Descrição
Jardins Suspensos
Há jardins que não pertencem a nenhum solo.
Em Jardins Suspensos, Clara de Montelac recria a natureza como lembrança — não o que se vê, mas o que permanece na retina depois da luz. Suas flores flutuam em um espaço sem horizonte, dissolvidas entre névoa e memória. A artista parece interessar-se menos pela forma das pétalas do que pela respiração das cores. Cada tom, cada sombra lilás, é uma nota silenciosa dentro de uma sinfonia de calma.
A série traduz a busca de Montelac por uma beleza que não se impõe, mas se insinua. As composições são densas e etéreas ao mesmo tempo, como se a natureza tivesse sido suspensa no instante exato anterior ao desvanecimento. A artista transforma o efêmero em permanência, capturando o gesto invisível da luz que toca o mundo antes que o mundo perceba.

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