1. Canon é melhor que Nikon x Nikon é melhor que Canon


Escuto bastante gente comentando que “ouviu dizer que tal marca é mais nítida” ou “que tal marca é mais barata”. A verdade é que todas são caras e todas tem diferenças muito pequenas na qualidade técnica final da imagem. Diferenças que normalmente não são nem visíveis.
Sabe qual é o melhor jeito de decidir qual marca comprar? Veja qual é a marca usada por amigos e amigas: assim você consegue pedir ajuda e trocar informações sobre seu equipamento, além de emprestar acessórios.

2. Quanto mais megapixels, melhor é a câmera


“Uau, que câmera, hein? Quantos megapixels ela tem?”
Acho que quem pergunta isso espera uma resposta incrível como “ahhh, tem um trilhão de megapixels!”, mas os olhos param de brilhar quando eu respondo que ela tem tantos megapixels quanto muitas câmeras amadoras por aí.
A confusão acontece pois os megapixels foram a medida escolhida pela indústria das câmeras amadoras como um ponto importante de venda. Fica implícito que quanto mais megapixels, melhor a qualidade da foto. A verdade, no entanto, é que esse número não faz muita diferença. Os megapixels representam, somente, o tamanho da foto.
O que realmente faz diferença na qualidade de imagem de uma câmera é o sensor – aquela plaquinha eletrônica que substitui o filme. Sensores maiores e melhores criam fotos que reproduzem a realidade com mais nitidez e qualidade (outros fatores que contribuem para a qualidade de uma foto é a lente utilizada e o uso da luz, claro.).
Ou seja: uma câmera que tenha 40 megapixels e um sensor ruim vai resultar em arquivos enormes, mas com baixa qualidade. Uma câmera com 8 megapixels e sensor bom vai resultar em arquivos menores, mas com qualidade superior.

3. As melhores fotos de pessoas são feitas no fim do ensaio


Escuto bastante este mito: “as pessoas ficam tensas no começo do ensaio, né? Normalmente as fotos ficam melhores no final, quando elas já se soltaram.”
Isso não é verdade. Se você souber dirigir, as fotos vão ficar boas do início ao fim. A pessoa tensa no começo é quem está fotografando, não quem está sendo fotografada. Evite este problema focando na direção.

4. Tem muita gente “prostituindo” o mercado hoje em dia


A facilidade de acesso à tecnologia fez com que mais pessoas possam comprar câmeras e perceber a fotografia como um negócio em potencial. Muita gente que está começando não sabe muito bem quanto cobrar, e acaba cobrando mais barato do que o necessário para cobrir os próprios custos.
Isso interfere na vida de quem está trabalhando? Não. Uma pessoa que não sabe cobrar muito bem mais cedo ou mais tarde irá perceber que está no prejuízo. Ainda sim sobram clientes para você.
Se está te faltando clientela, talvez o problema seja com você. Se atualize, analise seu plano de negócios e tente fazer um trabalho mais relevante e interessante para o seu público alvo.
É bom deixar claro que cobrar barato não é nem um problema em si: muita gente escolhe um público alvo de renda menor e se organiza para que seja possível atender este público.

5. Uma pena que hoje exista photoshop, antigamente as fotos eram mais realistas…


Existem dois mitos nesta frase. O primeiro diz respeito ao coitado do photoshop: usamos o programa para manipular imagens, mas quem disse que isso é novo? Tudo que usamos no photoshop é baseado em manipulações feitas na fotografia de filme na hora da revelação ou ampliação.
O segundo tem a ver com o próprio conceito de manipulação: mesmo a foto que não foi “photoshopada ou manipulada na pós produção não é um pedaço neutro de realidade. O momento escolhido para tirar a foto, a técnica, o enquadramento e os equipamentos utilizados fazem diferença no que a foto irá transmitir. Fotos não são neutras.

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