Mario Barila é paulistano, começou a fotografar com uma Zeiss Ikon de seu pai, gostando de fotografia desde a adolescência. Foi aluno de Araquém Alcântara, pioneiro da fotografia de natureza no Brasil. Atualmente usa uma Nikon D750, sua última exposição foi a primeira em que usou photoshop, sem medo de ser feliz.
Mario contou à Photoarts a sua trajetória com a fotografia, confira:
Estava fotografando na Ilha de Búzios, perto de Ilhabela, quando passei por uma escolinha e vi uma professora dando aula com um laptop. Fiquei impressionado e parabenizei a professora pela sua sala de aula super bem montada em um lugar tão remoto. Fui convidado para tomar café com bolacha no intervalo e ela me contou que na verdade ela trazia o laptop de casa, pois a escola não tinha condições.
Quando surgiu a oportunidade de fazer uma exposição com as minhas fotografias decidi comprar um laptop e levar para a professora Carla. A partir disso não parei mais, acabei fazendo novas exposições e doei computadores para todas as escolas das comunidades isoladas de Ilhabela, ação que me rendeu o título de cidadão honorário de Ilhabela.
Quando voltei a fotografar em Ilhabela, desta vez as águas da Ilha, fiz a exposição “Água Vida” e usei a venda das fotos para reflorestar algumas áreas da Ilha, como a trilha do Baepi, lugar que foi usado para o plantio da cana de açúcar. Com o fim do ciclo da cana virou um enorme capinzal.
Dando continuidade ao projeto Água Vida, fotografei em Fernando de Noronha. Já havia visitado a ilha outras vezes, sempre velejando na regata que ocorre todo ano e sabia dos problemas que a ilha enfrenta. Foi feita a doação de um viveiro de mudas que irá produzir árvores a partir das remanescentes locais.
Atualmente Mário Barila está com a exposição “Fernando de Noronha” Na Pousada Armação dos Ventos.