Land Art: conceito, principais características e obras

Entenda sobre as bases desse movimento e seu papel crítico.

Land Art

O que é Land Art?

A Land Art, ou Arte da Terra, é um movimento artístico surgido no final da década de 60 que faz parte da Arte Conceitual. Nele, o meio ambiente / espaços naturais são utilizados como base para o processo criativo e servem como parte da experiência estética do espectador.

Nesse contexto, artistas inseridos nesse movimento buscam escapar do sistema comercial em que a arte está imersa. A paisagem, então, se tornaria o meio pelo qual a obra ganharia vida e significado (concepção oposta ao sistema tradicional galeria-museu).

Normalmente, tem-se a documentação dos trabalhos a partir fotografias, filmografias e elaboração de mapas.

Em galerias, exposições desse movimento incorporam materiais naturais das paisagens nas esculturas e instalações.


Principais características da Land Art

  1. Arte de cunho minimalista e conceitual
  2. Crítica à arte comercial tradicional
  3. Crítica ao sistema legitimador galeria-museu
  4. Fusão entre arte e espaços naturais
  5. Interação entre obra-natureza-espectador

A efemeridade e a exposição da Land Art

Muitas instalações de Land Art são efêmeras, ou seja, destinadas a desaparecer ou envelhecer naturalmente com o tempo, com a próxima maré, ou quando derretem, lavam ou explodem. E mesmo as que sejam um pouco mais permanentes, nenhuma delas foram feitas para ser alojadas em um museu ou compradas por um colecionador de arte.

“Spiral Jetty” de Robert Smithson é um exemplo perfeito dessa ideia. Construída em 1970, a obra é feita de rocha, terra e algas em uma espiral de 1.500 pés de comprimento que se projeta no Grande Lago Salgado de Utah. Você pode ver parcialmente a escultura dependendo das flutuações naturais do nível da água. Às vezes, fica completamente coberta de água, enquanto em épocas de seca fica completamente exposta.

Artistas e obras

Robert Smithson


Richard Long


Nancy Holt


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Fontes

ufmg.br

tate.org

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