Ícone do site Photoarts Magazine

Fotografias do espaço que vão te surpreender

NGC 2174

NGC 2174

Separamos fotografias do espaço disponibilizadas pela Nasa (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) e pelo ESO, o Observatório Europeu do Sul, que vão te surpreender.

Messier 104 (Galáxia de Sombrero)

Com uma aparente magnitude de 8, a galáxia Sombrero está além do limite da visibilidade a olho nu, mas pode ser vista através de pequenos telescópios com mais facilidade durante maio. O M104 está localizado a 28 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Virgem, e com uma massa igual a 800 bilhões de sóis. É um dos objetos mais maciços do aglomerado de galáxias de Virgem.

Devido a sua emissão de raio-x, acredita-se na formação de um enorme buraco negro em seu núcleo. O M104 foi descoberto em 1781 pelo astrônomo francês e caçador de cometas Pierre Méchain, um dos colegas de Charles Messier.


Objeto de Hoag

Trata-se de uma galáxia ou de duas? Essa pergunta veio à tona em 1950, quando o astrônomo Arthur Hoag se deparou com esse objeto incomum. Na parte externa, há um anel dominado por estrelas azuis brilhantes, enquanto do centro existe uma concentração de estrelas amarelas, provavelmente muito mais velhas. Entre o centro e a borda existe uma lacuna que parece completamente escura.

Não se sabe ainda como o objeto de Hoag se formou, incluindo seu anel de estrelas e gás. Dentre as principais hipóteses tem-se a colisão de galáxias há bilhões de anos e o efeito gravitacional de uma barra central que desapareceu.

A galáxia abrange cerca de 100.000 anos-luz e fica a 600 milhões de anos-luz de distância da Terra, presente na constelação de Serpente (Serpens).


Messier 16 (Nebulosa de Águia)

Essas colunas altíssimas de poeira e gás cósmico, chamadas de “Pilares da Criação” ficam no centro da M16, ou a Nebulosa da Águia. As cores azuis representam o oxigênio; as vermelhas, enxofre; e as verdes, nitrogênio e hidrogênio. Elas se estendem por aproximadamente 5 anos-luz.

A nebulosa, descoberta em 1745 pelo astrônomo suíço Jean-Philippe Loys de Chéseaux, está localizada a 7.000 anos-luz da Terra na constelação de Serpente (Serpens).


NGC 6960 (Nebulosa Vassoura de Bruxa)

Essa imagem é o registro de um remanescente de supernova que vai em direção à constelação de Cygnus. Trata-se do segmento oeste da Nebulosa da Véu, catalogado como NGC 6960, mas conhecido menos formalmente como Nebulosa da Vassoura da Bruxa. Está localizada a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra, com expansão de 35 anos-luz.

Foi descoberta pelo astrônomo William Herschel, em 1784.


Messier 42 (Nebulosa de Órion)

A nebulosa está a apenas 1.500 anos-luz de distância, tornando-a a região de formação estelar mais próxima da Terra. Trata-se de uma enorme nuvem de poeira e gás, localizada na Constelação de Órion, onde um grande número de novas estrelas está sendo forjado. Sua região central e brilhante é o lar de quatro jovens estrelas maciças que moldam a nebulosa.

Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc, em 1610.


NGC 7635 (Nebulosa da Bolha)

No 26º aniversário do Telescópio Espacial Hubble da NASA, os astrônomos capturaram a imagem de uma enorme bolha sendo lançada no espaço por uma estrela maciça super quente. Ela possui 7 anos-luz de diâmetro e reside a 7.100 anos-luz da Terra, na constelação Cassiopeia.

A estrela fervente que forma essa nebulosa tem uma massa 45 vezes maior que o nosso sol. O gás da estrela fica tão quente que escapa para o espaço quando um “vento estelar” se move a mais de 6 milhões de quilômetros por hora. Esse fluxo varre o gás interestelar frio à sua frente, formando a borda externa da bolha. À medida que a superfície da bolha se expande para fora, ela atinge regiões densas de gás frio, e essa assimetria faz com que a estrela apareça fora do centro da bolha.

Foi descoberta por William Herschel, em 1787.



Sair da versão mobile