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A arte gótica e suas peculiaridades

A Arte Gótica foi uma expressão artística da Baixa Idade Média(século XII) que frutificou até o Renascimento.
Denominada de “Arte das Catedrais”, ela foi uma reação à austeridade do estilo românico e pretendeu rivalizar com os mosteiros e basílicas que eram erigidas no campo.
O marco histórico desse movimento ocorreu nas imediações de Paris, quando a Abadia Real de Saint-Denis foi construída, entre os anos de 1137 e 1144.
Posteriormente, a Arte Gótica irá se expandir para Inglaterra, Alemanha, Itália, Polônia e Península Ibérica.
Contudo, esta arte grandiosa somente foi possível após a solidificação das monarquias. Isso permitiu o desenvolvimento comercial e urbano, levando ao desenvolvimento das rotas comerciais e favorecendo, ainda mais, o crescimento das cidades.

Catedral de Notre-Dame de Paris, uma das catedrais góticas mais famosas do mundo

Portanto, a Arte Gótica marca o triunfo das cidades, onde a Igreja percebe estar com uma grande parcela dos fiéis, para quem irá construir catedrais. Elas representavam símbolos do poder político da Igreja e econômico da burguesia.
Serão as catedrais a exaltarem a beleza do ideal divino, por meio de uma harmonia permeada pela religiosidade.

Escultura

escultura gótica também expressa o desejo de verticalidade. Contudo, esboça também o naturalismo capaz de atribuir movimento e vida às esculturas, as quais são, quase sempre, um complemento à arquitetura.

Pintura

pintura gótica irá se delinear claramente em meados de 1350, quando terá lugar fora da arquitetura, à qual adornava murais, afrescos e vitrais. De toda forma, ela buscou transmitir o mesmo naturalismo e simbolismo religioso da escultura e da arquitetura.

Não obstante, os vitrais, pedaços coloridos de vidro unidos por chumbo, tinham como objetivo emocionar o expectador e ensiná-lo sobre a religião católica.
De forma mais autônoma, a pintura irá se desenvolver nas iluminuras dos manuscritos, onde o volume irá se aproximar das formas escultóricas que adornam a catedral.
É muito comum, nessas pinturas, a substituição da luz por fundos dourados, bem como a figuração de personagens religiosos com pouco volume.

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