Adriano Gambarini é daqueles fotógrafos que não só dependeu dos olhos para fazer arte, mas também dos pés. Na infância queria ser andarilho. Cresceu entre as ruas de São Paulo, as praias de Itapuã, as cavernas nos rincões do país. Por causa das cavernas, foi estudar Geologia na USP. Por causa delas, autodidata, passou a fotografar.
Mas foi nos livros de arte que descobriu a perspectiva, a linha de fuga e permitiu-se aplicar a técnica dos mestres em sua arte fotográfica. Assim, fez da fotografia, profissão, e fez-se andarilho. Em mais de 20 anos, viajou o Brasil, Antártica e mais 19 países.
Ganhou prêmios e publicou em centenas de revistas. Fotografou onças, lobos, ursos, aves, florestas e montanhas. Para seus olhos posaram índios, orientais, brancos, milionários, lavradores e andarilhos, como ele. Membro do seleto grupo de fotógrafos da National Geographic Brasil, é autor fotográfico de 13 livros, sendo dois deles finalistas do Prêmio Jabuti. Editor de arte e fotografia, ministra palestras e encontros fotográficos.
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A conexão de Adriano Gambarini com a natureza e a fotografia
